quinta-feira, 21 de julho de 2016

          Matriz Energética do Brasil



Alunos

Jeanine de Jesus
Mariana Barbosa
Samuel Wesley
Yulia Gonçalves




Resumo
Este artigo tem como objetivo facilitar o entendimento dos leitores sobre o assunto Matriz Energética Brasileira abordando assim suas fontes de energia existentes hoje no Brasil, sua história, e sua importância.

Palavras-chave: Energia, Hidrelétrica, Brasil, Energia Eólica, Energia Solar, Matriz.


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Matriz energética e seus avanços. 

                                                                     
 Matriz Energética é o conjunto de todos os tipos de energia que um país fabrica .
Em 1914, com o inicio da primeira guerra, o Brasil já enfrentava dificuldades na importação do carvão e de produtos industrializados, já que a Europa estava totalmente envolvida na guerra. Por esse motivo foi necessário o desenvolvimento da indústria interna e a exploração de recursos em território nacional para o uso energético. Depois que a guerra acabou, o surgimento de carros e caminhões deu inicio ao mesmo tempo em que o petróleo ocupou uma importante posição na matriz energética mundial e também na matriz nacional. A falta de qualidade dada à Europa como fornecedora de combustíveis fósseis na primeira guerra levou os estudos geológicos à existência de petróleo no território brasileiro. Em 1940, a capacidade que foi instalada de energia  elétrica no Brasil era de 1.250 MW. Na década de 40, muitas empresas foram criadas para a exploração de recursos energéticos brasileiro, principalmente por seu potencial hídrico. Em 1950, a capacidade instalada passou para 1.900 MW. Em 1960 a capacidade de energia elétrica deu um salto para 4.800 MW.

Fontes de energia brasileira.

  • Hidrelétrica 

As hidrelétricas no Brasil correspondem a 90% da energia elétrica fabricada no país. A instalação de barragens para a construção de usinas começou no Brasil no final do século XIX, mas foi depois a Segunda Grande Guerra Mundial que a adoção de hidrelétricas passou a ser relevante na produção de energia brasileira.
O Brasil tem a matriz energética mais renovável, embora seja dependente do petróleo como fonte de energia, com a faixa 45,3% de sua produção que vem de fontes tipo recursos hídricos, biomassa e etanol, além das energias eólicas e solares.  Na década de 1940, cerca de 80% da energia gerada no Brasil que vem da queima de lenha, a iluminação elétrica está presente em 99,7% das casas no Brasil.A preferência brasileira pelo modelo hidrelétrico é pela grande existência de rios de planalto, que são alimentados por chuvas tropicais e que formam uma das maiores reservas de água doce do mundo. E também, a energia hidrelétrica é, mais barata no e emite menos CO2 que as termelétricas. Porém, os aproveitamentos hidráulicos para grandes e médias usinas sofrem impactos nos custos de transmissão por estarem cada vez mais distantes dos grandes centros.
O Brasil também compra energia feita pelas hidrelétricas argentinas de Garabi e Yaceritá. O Brasil tem uma matriz de energia elétrica que tem a participação de 77,1% da hidroeletricidade. Energia que vem de 140 usinas em operação, com perspectiva de aumento do uso dessa fonte. A previsão do Plano Decenal de Energia é que o País terá 71 novas usinas até 2017, com potencial de gerador de 29.000 MW, sendo que 15 na bacia do Amazonas, 13 na bacia do Tocantins-Araguaia, 18 lá no rio Paraná e 8 no rio Uruguai. As 28 usinas hidrelétricas planejadas na região amazônica têm no seu conjunto, a capacidade instalada de 22.900 MW. O grande desafio é abaixar nos próximos anos o uso de fontes poluidoras como, petróleo e carvão mineral. Desse jeito, teríamos menos poluição do ar que são sérios problemas para as cidades grandes, e melhorias para o meio ambiente que seria a diminuição do aquecimento global.

As usinas hidrelétricas são responsáveis por gerar de mais de 70% da eletricidade do Brasil. A matriz energética mundial é feita por 13% de fontes renováveis no caso de Países industrializados, caindo para 6% entre as nações em desenvolvimento.
O Brasil utiliza a energia hidrelétrica desde o final do século XIX, usaram, mas nas décadas de 1960 e 1970 que marcou a fase de maior investimento na construção de grandes usinas. Devido a essas coisas acontecidas no passado, o país hoje abriga a maior hidrelétrica do mundo em fabricação de energia. Inaugurada em 1984 depois de um acordo feito com o Paraguai, a Usina de Itaipu tem atualmente a potência instalada de 14 mil MW, com 20 unidades geradoras. Essa capacidade é suficiente para preencher cerca de 80% de toda a energia elétrica consumida no Paraguai. Em quatro ou cinco anos a energia solar deverá ter um custo maior e passará a integrar a matriz energética brasileira, atualmente a fabricação desse tipo de energia é de três a quatro vezes maiores do que o de outras fontes.
O Nordeste Brasileiro possui zonas costeiras, campos abertos, morros e montanhas que, juntos, formam jazidas de ventos do planeta, hoje responsável por pouco mais de 1% da matriz energética brasileira. Em 201, o País atingiu o potencial instalado de 1.5 GWh o crescimento Mundial superou, de 21%, aumento registrado de 62%. A meta é de que, até 2020, o Brasil comece a gerar 171 GWh, elevando a participação da energia eólica na matriz para 7%, enquanto a oferta de energia hidráulica diminua de 76% para 67%.
A expansão do etanol na matriz energética brasileira começou nos anos 1970, depois da primeira crise do petróleo. Desde então, o etanol, que substituiu à gasolina, veio aumentando sua participação na matriz de transportes, permitiu também redução da intensidade de emissões de gases de efeito estufa. Até 2010, o consumo de etanol representou a substituição de 250 bilhões de litros de gasolina, evitando emissões de 550 milhões de CO2. Hoje em dia a participação de combustíveis renováveis na matriz de transportes é de cerca de 20%. Assim como o etanol, há também a contribuição do biodiesel. O Brasil trabalha para manter sua política de incentivo ao uso de bicombustíveis em sua matriz de transportes. Sua  perspectivas são de que essa participação aumente cerca de 30% até 2020 Na frota de veículos leves, a participação do etanol pode ultrapassar 50% em 2020.                                                                          
  • Energia Eólica. 


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Energia eólica: A energia eólica é uma das mais promissoras fontes naturais de energia, e possui muitas vantagens, porque é renovável, ou seja, não se esgota limpa, amplamente distribuída globalmente e, se utilizada para substituir fontes de combustíveis fósseis, pois auxiliaria na redução do efeito estufa.
Apesar das suas muitas vantagens, existem também desvantagens, por ter alguns impactos ambientais. Os parques eólicos e os seus geradores são muito grandes e o vento passando pelas suas pás faz muito ruído, o que impede que populações residam perto desses parques. Além disso, os parques eólicos podem afetar o fenômeno da migração de algumas espécies de aves. O Brasil tem um dos maiores potenciais eólicos do planeta e, existem muitos planos para exploração dessa fonte de energia. O que impede a instalação de mais centrais eólicas ainda é o seu alto investimento aquisitivo, pois a energia gerada custa entre 60% e 70% a mais que a mesma quantidade gerada por uma usina hidrelétrica.

  • Energia Solar

É um termo que se refere à energia proveniente da luz e do calor do Sol. A energia solar traz diversos benefícios ambientais para o Brasil. Se boa parte da população estabelecer energia solar nas casas e empresas, não seria mais necessário inundar áreas enormes da floresta amazônica para construir usinas hidrelétricas absurdas como a Belo Monte.  As vantagens de se utilizar a energia solar no Brasil são inúmeras: A energia solar é totalmente renovável a energia solar é infinita, não faz barulho, pode ser usado em áreas remotas onde não existe energia. Embora a energia solar seja uma das fontes de energia com mais benefícios, ela apresenta algumas poucas desvantagens: Custo de aquisição é alto devido aos impostos, não pode ser usada durante a noite, para armazenar a energia solar é necessário o uso de baterias o que pode encarecer o custo do sistema fotovoltaico como um todo.

Conclusão.

Podemos perceber então que o Brasil tem vários meios de produção de energia menos poluidora e com menos depredação ambiental, as fontes que aqui citamos são exemplos nos quais o governo brasileiro investe mesmo sendo que pouco em alguns casos, temos até mesmo algumas empresas e casas que investem em energia solar. O Brasil tem muitas fontes renováveis de energia, mas, mesmo assim precisamos nos conscientizar para um consumo mais equilibrado de energia pois tudo em excesso tem suas consequências.



Referências 







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